Ricardo Azevedo em São Miguel
O que mais aprecia nas pessoas é a simpatia e a generosidade, afirma salientando não estar a falar de “dinheiro”. Por outro lado, detesta o “vedetismo e a arrogância”.
Quanto a ser famoso, Ricardo Azevedo afirma que na maior parte do tempo não pensa nisso, nem se lembra que o podem reconhecer. Caso contrário “não estaria à vontade em sítio nenhum”. Do concerto que deu na Ribeira Grande, o simpático cantor leva a ideia de que as pessoas são “espectaculares”.
“Entre o sol e a lua” e principalmente “Pequeno T2”, são os seus êxitos mais conhecidos. Este último tema tornou o cantor mais conhecido do grande público, pois foi a música ‘chave’ de um spot publicitário, divulgado na televisão e rádios a nível nacional. Mas os “EZ Special” também fazem parte do seu percurso musical.
Ricardo Azevedo, compositor, músico e cantor, nasceu em Espinho, mas mudou-se com a família para Santa Maria da Feira, de onde sente ser natural. “Desde que me lembro sou de lá e faço o que gosto”- enfatiza, avançando que já tocava “desde os 15 anos”, mas a sua carreira começou a sério em 2002. Já teve muitas bandas, mas como todo o artista a certa altura decidiu que queria fazer algo a sério, “com pés e cabeça e, o resultado disso foi o nascimento dos EZ Special”. Por outro lado, o cantor reconhece que “nunca” pensou vir a ter tanto sucesso, pois pretendia apenas “fazer umas coisinhas engraçadas, alguns concertos e passar um bocadinho na rádio, se possível”. Mas, correu melhor do que esperava e foi, reconhece, um início “muito bom”.
No princípio recorda que “não queria cantar”, mas sim tocar guitarra e aprendeu uns acordes, sendo um pouco autodidacta. Teve aulas de voz para aprender a “respirar” com uma professora “fantástica”, que o levaram a dar um salto “muito grande” a nível de voz.
O cantor aproveita também para dizer que existem pessoas de todo o género, mas o que mais parecia é a simpatia e a generosidade, afirma salientando não estar a falar de “dinheiro”. Por outro lado, detesta o “vedetismo e a arrogância”.
Quanto a ser famoso, diz que na maior parte do tempo não pensa nisso, nem se lembra que as pessoas o podem reconhecer. “Só me lembro quando reparo que alguém olha e me reconhece. O resto do tempo nem penso nisso” - ressalva, acrescentando que caso contrário, “não estaria à vontade em sítio nenhum”. Mas afirma ser algo “normal”, que encara com “naturalidade” e que é também uma forma de “reconhecimento” pelo seu trabalho.
Tornou-se mais conhecido com o spot publicitário do "Pequeno T2", oportunidade que afirma ter surgido "por acaso" e numa altura em que a sua carreira a solo estava a arrancar, logo foi “muito importante”. Pelo que sabe, os responsáveis pela campanha publicitária “viram a música na televisão e acharam que tinha tudo a ver com o que queriam”- enfatiza, salientando que para si foi “espectacular”, pois isto poderia ter acontecido noutra fase da sua carreira e ter tido o seu lado “negativo”. Mas como se encontrava a desenvolver o projecto de uma banda, em que era conhecido em nome colectivo e “as pessoas sabiam que cantava em inglês”, foi muito importante para a “descolagem”.
O "Pequeno T2", explica, fala de uma fase da vida em que a pessoa vai sair de casa para ser “independente” e fazer frente às “adversidades”, que ocorrem no dia-a-dia de qualquer pessoa “normal”. É o sair de casa, encontrar uma pessoa e estar com ela nessa “aventura” de independência.
"Entre o sol e a lua" é uma música recente, uma das últimas que escreveu em 2006 quando preparava o álbum. Caracteriza-a como uma canção “romântica”, como uma forma de “declarar” à outra pessoa que se gosta dela e aborda as “contrariedades” da vida e o que impede uma relação de resultar. “A própria relação tem o seu desgaste e até pode ser que se combata a si própria”- salienta, avançando ser uma canção “positiva, que encara o futuro com um sorriso”.
Ricardo Azevedo inspira-se nas “experiências do dia-a-dia” e tenta que as músicas estejam relacionadas com a sua vida ou com a sua visão da vida, o que talvez vá mais de encontro ao que as pessoas são, pois estas “identificam-se mais” com a música.
Para si, a música é “comunicar de uma forma bonita e com energia”. Quando se trata de uma música romântica, sublinha, que seja “muito mais melódica do que ritmada”. No caso de uma música mexida, que seja “ritmada e com energia”, pois a melodia está “sempre” presente.
Quanto ao que sente em palco, depende das “condições”. Se houver muito público é “espectacular”, mas com pouco público, admite ter de fazer uma “concentração extra”, para dar o “melhor” de si.
“Uma pessoa habitua-se mal. Há pessoas habituadas a tocar com muito público e depois quando estão com menos público é um pouco mais difícil”- enfatiza, acrescentando que o público “realmente” transmite uma energia “fantástica”.
A vinda aos Açores e o concerto na Ribeira Grande afirma terem sido um pouco “atribulados”, porque foi tudo marcado “em cima da hora”. Além disso, recorda, não havia voo do Porto para Lisboa, o que os obrigou a ir de comboio. Foi um bocado “complicado”, ressalva, pois andaram de tudo menos de barco. “Foi desgastante e as condições podiam ter sido melhores a nível de som”. Mas de resto, apesar de admitir não ter sido o melhor concerto do mundo, derivado a essas dificuldades, o cantor acabou por constatar que as pessoas são “espectaculares”.
“Fiquei contente, pois foi o meu primeiro concerto a solo e vai ficado marcado para sempre na minha memória. Foi um concerto muito simpático, com muitas pessoas, e depois chamei-as para cantarem comigo o “Pequeno T2” e acabou por ser positivo”- acentua, afirmando que a sua música transmite diversas mensagens, que tanto podem ser de “alegria ou tristeza”, como de “frustração”, pois a música é isso “tudo”.
Na sua opinião, “as rádios passam mais música estrangeira, do que portuguesa”. Mas ultimamente o cantor reconhece que a situação se alterou um pouco. Devido às “quotas”, as rádios têm tocado mais música portuguesa e, sublinha, “sente-se um bocado como era antes”.
Caso contrário, as rádios passavam as músicas que queriam, o que a seu ver “não faz sentido”. Aliás, as rádios deviam ser “obrigadas” a tocar música portuguesa, pois “sente-se a sua falta”.
O cantor vai ainda mais longe ao afirmar, que “não faz muito sentido ouvir só música cantada em inglês, visto que se fala português nas ruas”. Além disso, é fundamental que isso aconteça, tanto em relação a novos projectos como aos artistas, para quando estes pensarem em criar um novo projecto “optarem pelo português”.
Ricardo Azevedo avança ainda que quando começou a cantar, fê-lo em inglês, pois “não havia nenhum” projecto que lhe chamasse a “atenção” e que o entusiasmasse e lamenta o facto de na altura não haver muitos projectos cantados em português. A música transmitida nas rádios e na televisão, era “quase sempre” em inglês e, reconhece, foi “necessário”.
Em termos de projectos, o cantor irá lançar um novo trabalho no início do próximo ano, “o mais tardar em Março”, espera. Este novo álbum terá “algumas diferenças”, revela, com a esperança de que sejam canções que “toquem mais” as pessoas e cuja produção deve ser um bocado mais “orgânica. Que as pessoas sintam que este trabalho subiu alguns degraus, em relação ao anterior”- é o desejo do cantor.
Biografia
Nasceu em Espinho a 15 de Janeiro de 1977, mas era ainda muito novo quando se mudou com a família para Santa Maria da Feira, onde reside actualmente. A mãe foi quem o incentivou a entrar no mundo da música a cantar e a tocar viola.
Ricardo Azevedo foi membro de várias bandas efémeras de Santa Maria da Feira, entre 1991 e 1999. Em 2000, ingressou na banda “EZ Special” como vocalista, onde permaneceu até finais de 2006. Por essas alturas, cansado de cantar em inglês decidiu ingressar numa carreira a solo, compondo e cantando em português. Em Maio de 2007, publica o seu primeiro álbum a solo “Prefácio”, com todas as canções da sua autoria, que contém o tema popular “Pequeno T2” e que representa a concretização de um sonho antigo do músico.
O tema fala de um jovem que vivendo com uma rapariga decide procurar uma casa para uma vida comum num andar com duas assoalhadas, pondo a sua vida de pernas para o ar, como diz o refrão da canção. Além de cantor é também compositor e músico.
A vontade de se expressar na língua mãe surgiu algures, em 2003, após o lançamento de "In n' Out", o primeiro disco dos “Ez Special”, quando o cantor sentiu que cantar em inglês poderia, de alguma forma, ser um obstáculo a uma melhor comunicação com os seus fãs, que lhe pediam, frequentemente, para cantar em português.
O registo foi gravado no Porto com a colaboração dos músicos Nuxo Espinheira (Blind Zero), Sérgio Silva (Jaguar Band) e Victor Silva e a produção foi entregue a Quico Serrano (Plaza) e a Saul Davies (James), que haviam trabalhado com o cantor na altura em que dava voz a temas como 'Daisy' e 'My Explanation'.
'Sonhos' foi a palavra escolhida pelo músico para definir o trabalho a solo numa palavra, já que o longa duração é encarado pelo próprio como o princípio da realização dos seus sonhos. A dificuldade em arranjar emprego, a crise do País, a falta de dinheiro e as ansiedades que essas questões criam, as paixões e os defeitos humanos são os temas abordados por Ricardo nas treze músicas de "Prefácio".
'Pequeno T2', que serviu de banda sonora para a campanha publicitária de uma entidade bancária, e 'Entre o Sol e a Lua' foram os primeiros temas do disco a chegar às rádios. Do longa-duração consta, ainda, um dueto com Rui Veloso, no tema 'Os Meus Defeitos'.
O que mais aprecia nas pessoas é a simpatia e a generosidade, afirma salientando não estar a falar de “dinheiro”. Por outro lado, detesta o “vedetismo e a arrogância”.
Quanto a ser famoso, Ricardo Azevedo afirma que na maior parte do tempo não pensa nisso, nem se lembra que o podem reconhecer. Caso contrário “não estaria à vontade em sítio nenhum”. Do concerto que deu na Ribeira Grande, o simpático cantor leva a ideia de que as pessoas são “espectaculares”.
“Entre o sol e a lua” e principalmente “Pequeno T2”, são os seus êxitos mais conhecidos. Este último tema tornou o cantor mais conhecido do grande público, pois foi a música ‘chave’ de um spot publicitário, divulgado na televisão e rádios a nível nacional. Mas os “EZ Special” também fazem parte do seu percurso musical.
Ricardo Azevedo, compositor, músico e cantor, nasceu em Espinho, mas mudou-se com a família para Santa Maria da Feira, de onde sente ser natural. “Desde que me lembro sou de lá e faço o que gosto”- enfatiza, avançando que já tocava “desde os 15 anos”, mas a sua carreira começou a sério em 2002. Já teve muitas bandas, mas como todo o artista a certa altura decidiu que queria fazer algo a sério, “com pés e cabeça e, o resultado disso foi o nascimento dos EZ Special”. Por outro lado, o cantor reconhece que “nunca” pensou vir a ter tanto sucesso, pois pretendia apenas “fazer umas coisinhas engraçadas, alguns concertos e passar um bocadinho na rádio, se possível”. Mas, correu melhor do que esperava e foi, reconhece, um início “muito bom”.
No princípio recorda que “não queria cantar”, mas sim tocar guitarra e aprendeu uns acordes, sendo um pouco autodidacta. Teve aulas de voz para aprender a “respirar” com uma professora “fantástica”, que o levaram a dar um salto “muito grande” a nível de voz.
O cantor aproveita também para dizer que existem pessoas de todo o género, mas o que mais parecia é a simpatia e a generosidade, afirma salientando não estar a falar de “dinheiro”. Por outro lado, detesta o “vedetismo e a arrogância”.
Quanto a ser famoso, diz que na maior parte do tempo não pensa nisso, nem se lembra que as pessoas o podem reconhecer. “Só me lembro quando reparo que alguém olha e me reconhece. O resto do tempo nem penso nisso” - ressalva, acrescentando que caso contrário, “não estaria à vontade em sítio nenhum”. Mas afirma ser algo “normal”, que encara com “naturalidade” e que é também uma forma de “reconhecimento” pelo seu trabalho.
Tornou-se mais conhecido com o spot publicitário do "Pequeno T2", oportunidade que afirma ter surgido "por acaso" e numa altura em que a sua carreira a solo estava a arrancar, logo foi “muito importante”. Pelo que sabe, os responsáveis pela campanha publicitária “viram a música na televisão e acharam que tinha tudo a ver com o que queriam”- enfatiza, salientando que para si foi “espectacular”, pois isto poderia ter acontecido noutra fase da sua carreira e ter tido o seu lado “negativo”. Mas como se encontrava a desenvolver o projecto de uma banda, em que era conhecido em nome colectivo e “as pessoas sabiam que cantava em inglês”, foi muito importante para a “descolagem”.
O "Pequeno T2", explica, fala de uma fase da vida em que a pessoa vai sair de casa para ser “independente” e fazer frente às “adversidades”, que ocorrem no dia-a-dia de qualquer pessoa “normal”. É o sair de casa, encontrar uma pessoa e estar com ela nessa “aventura” de independência.
"Entre o sol e a lua" é uma música recente, uma das últimas que escreveu em 2006 quando preparava o álbum. Caracteriza-a como uma canção “romântica”, como uma forma de “declarar” à outra pessoa que se gosta dela e aborda as “contrariedades” da vida e o que impede uma relação de resultar. “A própria relação tem o seu desgaste e até pode ser que se combata a si própria”- salienta, avançando ser uma canção “positiva, que encara o futuro com um sorriso”.
Ricardo Azevedo inspira-se nas “experiências do dia-a-dia” e tenta que as músicas estejam relacionadas com a sua vida ou com a sua visão da vida, o que talvez vá mais de encontro ao que as pessoas são, pois estas “identificam-se mais” com a música.
Para si, a música é “comunicar de uma forma bonita e com energia”. Quando se trata de uma música romântica, sublinha, que seja “muito mais melódica do que ritmada”. No caso de uma música mexida, que seja “ritmada e com energia”, pois a melodia está “sempre” presente.
Quanto ao que sente em palco, depende das “condições”. Se houver muito público é “espectacular”, mas com pouco público, admite ter de fazer uma “concentração extra”, para dar o “melhor” de si.
“Uma pessoa habitua-se mal. Há pessoas habituadas a tocar com muito público e depois quando estão com menos público é um pouco mais difícil”- enfatiza, acrescentando que o público “realmente” transmite uma energia “fantástica”.
A vinda aos Açores e o concerto na Ribeira Grande afirma terem sido um pouco “atribulados”, porque foi tudo marcado “em cima da hora”. Além disso, recorda, não havia voo do Porto para Lisboa, o que os obrigou a ir de comboio. Foi um bocado “complicado”, ressalva, pois andaram de tudo menos de barco. “Foi desgastante e as condições podiam ter sido melhores a nível de som”. Mas de resto, apesar de admitir não ter sido o melhor concerto do mundo, derivado a essas dificuldades, o cantor acabou por constatar que as pessoas são “espectaculares”.
“Fiquei contente, pois foi o meu primeiro concerto a solo e vai ficado marcado para sempre na minha memória. Foi um concerto muito simpático, com muitas pessoas, e depois chamei-as para cantarem comigo o “Pequeno T2” e acabou por ser positivo”- acentua, afirmando que a sua música transmite diversas mensagens, que tanto podem ser de “alegria ou tristeza”, como de “frustração”, pois a música é isso “tudo”.
Na sua opinião, “as rádios passam mais música estrangeira, do que portuguesa”. Mas ultimamente o cantor reconhece que a situação se alterou um pouco. Devido às “quotas”, as rádios têm tocado mais música portuguesa e, sublinha, “sente-se um bocado como era antes”.
Caso contrário, as rádios passavam as músicas que queriam, o que a seu ver “não faz sentido”. Aliás, as rádios deviam ser “obrigadas” a tocar música portuguesa, pois “sente-se a sua falta”.
O cantor vai ainda mais longe ao afirmar, que “não faz muito sentido ouvir só música cantada em inglês, visto que se fala português nas ruas”. Além disso, é fundamental que isso aconteça, tanto em relação a novos projectos como aos artistas, para quando estes pensarem em criar um novo projecto “optarem pelo português”.
Ricardo Azevedo avança ainda que quando começou a cantar, fê-lo em inglês, pois “não havia nenhum” projecto que lhe chamasse a “atenção” e que o entusiasmasse e lamenta o facto de na altura não haver muitos projectos cantados em português. A música transmitida nas rádios e na televisão, era “quase sempre” em inglês e, reconhece, foi “necessário”.
Em termos de projectos, o cantor irá lançar um novo trabalho no início do próximo ano, “o mais tardar em Março”, espera. Este novo álbum terá “algumas diferenças”, revela, com a esperança de que sejam canções que “toquem mais” as pessoas e cuja produção deve ser um bocado mais “orgânica. Que as pessoas sintam que este trabalho subiu alguns degraus, em relação ao anterior”- é o desejo do cantor.
Biografia
Nasceu em Espinho a 15 de Janeiro de 1977, mas era ainda muito novo quando se mudou com a família para Santa Maria da Feira, onde reside actualmente. A mãe foi quem o incentivou a entrar no mundo da música a cantar e a tocar viola.
Ricardo Azevedo foi membro de várias bandas efémeras de Santa Maria da Feira, entre 1991 e 1999. Em 2000, ingressou na banda “EZ Special” como vocalista, onde permaneceu até finais de 2006. Por essas alturas, cansado de cantar em inglês decidiu ingressar numa carreira a solo, compondo e cantando em português. Em Maio de 2007, publica o seu primeiro álbum a solo “Prefácio”, com todas as canções da sua autoria, que contém o tema popular “Pequeno T2” e que representa a concretização de um sonho antigo do músico.
O tema fala de um jovem que vivendo com uma rapariga decide procurar uma casa para uma vida comum num andar com duas assoalhadas, pondo a sua vida de pernas para o ar, como diz o refrão da canção. Além de cantor é também compositor e músico.
A vontade de se expressar na língua mãe surgiu algures, em 2003, após o lançamento de "In n' Out", o primeiro disco dos “Ez Special”, quando o cantor sentiu que cantar em inglês poderia, de alguma forma, ser um obstáculo a uma melhor comunicação com os seus fãs, que lhe pediam, frequentemente, para cantar em português.
O registo foi gravado no Porto com a colaboração dos músicos Nuxo Espinheira (Blind Zero), Sérgio Silva (Jaguar Band) e Victor Silva e a produção foi entregue a Quico Serrano (Plaza) e a Saul Davies (James), que haviam trabalhado com o cantor na altura em que dava voz a temas como 'Daisy' e 'My Explanation'.
'Sonhos' foi a palavra escolhida pelo músico para definir o trabalho a solo numa palavra, já que o longa duração é encarado pelo próprio como o princípio da realização dos seus sonhos. A dificuldade em arranjar emprego, a crise do País, a falta de dinheiro e as ansiedades que essas questões criam, as paixões e os defeitos humanos são os temas abordados por Ricardo nas treze músicas de "Prefácio".
'Pequeno T2', que serviu de banda sonora para a campanha publicitária de uma entidade bancária, e 'Entre o Sol e a Lua' foram os primeiros temas do disco a chegar às rádios. Do longa-duração consta, ainda, um dueto com Rui Veloso, no tema 'Os Meus Defeitos'.
Raquel Moreira